Como Pelunia ou Bromélia Imperial
Latana Amarela, Babosa de pau
Manaca de Cheiro, Tulipa, Fireball
Como luvas alvas de algodão
Como lépidas lascas de pinhão
Como face de menina sorridente
Ou leite quente q dói o dente da gente
Como a cidade
Como a água da torneira, do chuveiro
Na alvorada ou do dia inteiro
Na goela ou na pele ou no pêlo, no cabelo
1 palmo acima do joelho, no pentelho.
Como coberta q aquece, mas não sua
Como sua gélida bunda em contato
[com minha carne nua
como o beijo com lábios q colam
como o vai-e-vem do coro da minha "ceroula"
como seios dançantes ao relento
como coxas aos xotes acalentos
como no escuro suas diferentes facetas
como o sumo-gosto da sua "bochecha"
como um grunhido ao pé do ouvido
e na nuca um assopro do vento sul
como unhas encravadas nas costas
como o médio pegando no "copo"
Como seus olhos sedentos de desejo
Seu silêncio já pronto pra beijar
Como até a sua cara emburrada, porque...
Curitibana só é fria pra quem não sabe esquentar.
Rafael dos Prazeres
A Revista Quenga aproveita a oportunidade para mandar aquele abraço à Bahia e aos simpáticos homens de lá, que, na figura do nosso querido Rafael, nos prestaram esta bela homenagem! =0)
olha só das curitibanas que eu conheci no ENEL nenhuma era fria não, nem de longe... elas eram até bem foguentas... ^^
ResponderExcluirHahahahah... Não me comprometa, rapaz. E estava afundada na cachaça e nem pensei nessas coisas aí.
ResponderExcluirsábio rafael!
ResponderExcluirhehehe
isso me lembra a resposta do vampiro a vinícius: o poeta bem me perdoe, beleza não é fundamental... nada de lindeza enjoadinha estéril narcisista
ResponderExcluirantes a mulher completa
...morrendo de tanto beijo a cada hora na gritaria da paixão
gatinha crucificada nos cravos da luxúria... (Dalton, receita de curitibana)
é galera, quenga é alta literatura.
ResponderExcluirmuito bom o poema, continuem colaborando!
Acho que o Rafael, o dos prazeres, pegou bem o que se esconde por trás da aparente frieza das curitibanas... mas também pudere, olha em quem ele se inspirou pra escrever: a senhora da putaria, rainha curitibana do funk carioca...
ResponderExcluirUm tombo!
.beijomeliga.
ei, o julius tá falando de mim, mas o poema não foi inspirado em mim não. ouvi um boato de q foi inspirado em uma sapa!
ResponderExcluirmas gente, tô achando q o tema curitiba tá se repetindo demais aqui, não é por nada... parece q só rola quenga em curitiba!